Quando nossas bocas se olham,
o que vejo é a calmaria de um encontro,
esperado por tempos,
até as vezes ansiado em palavras disfarçadas.
Quando nossas bocas se juntam,
buscam movimentos,
tão diferenciados da normalidade,
avesso de calmaria,
fúria ou vontade de fazer o tempo voltar ao início e fazer memória.
Quando nos escutamos,
as histórias brotam naturalmente,
revisistando nossos passados vivenciados,
alegres, sofridos,
passados.
E quando paramos,
nossas bocas se encontram,
e nossas mãos percorrem a novidade de nossos corpos,
sedentos,
do toque carinhoso que nos damos.
O que para muitos é inicio,
para mim é passado, início e futuro.
Já não pergunto o que é para você,
pois me contento com os seus AGORA.
E vou ao céu com seus AMORE.
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