domenica, agosto 14, 2011

O teu beijo...

... era tão mágico te beijar, como se eu fosse aos poucos recompondo o meu ser...

Parou-se o tempo...

... e ficando pensamento, acabei por não praticar nenhuma feitiçaria...

Voltou-se o tempo...

... e agora te rebeijo, como se em um beijo, chegássemos aos lugares todos que ainda estão por vir...

Pare-se o tempo...

... mas com meus lábios nos teus.

domenica, marzo 06, 2011

Silêncio

psiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu u u u u

sabato, marzo 05, 2011

Será...

Será pedir muito, ou sonhar, o querer uma mulher que seja inteiramente mulher, e que me olhe como se eu fosse o seu sol, sem buscar o refúgio nos óculos que protegem dos raios todos?
Será pedir muito, um pouco de palavras, que me encham a alma, rimadas ou descordenadas inteiramente, sem o subterfúgio do olhar, pois sou amarrado pelos tons todos?
Será pedir muito, o toque de uma mão macia, em meios as minhas, na mesma intensidade, com o mesmo carinho, e com uma lágrima por escorrer dos olhos como se fosse a felicidade do mundo, toda?
Será pedir muito, um pouco de calmaria, uma constante alegria, um arrepio intenso, no meio de meu mundo tenso, pelas irrealidades, todas?
Será pedir muito, um corpo todo fresquinho, perfumado até o estremo, ou uma pele macia de cremes, passados porque me querias, um dia, em suas vontades todas?


Meus serás iriam além da minha busca incessante, e tão paralisante que me faz estar aqui...

mercoledì, marzo 02, 2011

13 p.m

Deparado com a essência da tristeza, já não sabia o poeta o que acontecera e muito menos que passo daria. Então abraçou o que era mais real em si, deixando de lado a vontade de abraçar o corpo sutil e cansado dela e descobriu que a tristeza não tinha formas acinturadas, unhas pintadas de vermelho vivo ou sabor saliva de chiclete mentolado. Tristeza é bicho frio, salgado como as lagrimas que a mente impede e o corpo expulsa. 

lunedì, febbraio 28, 2011

23:01 p.m

E pegando a música eleita, como se ela lhe afastasse os pensamentos, os trouxe de volta como enxurrada de verão, na Itália sem estar lá e no último volume cantou como se sua voz movesse moinhos.                                                     Na ilogicidade dos fatos não obteve respostas, embora hoje por um "attimo" tenha ouvido sua voz. E suas forças foram acabando em um dia daqules que não querem acabar enquanto não se escuta um "amore", ou se deseja sendo o último dos que falam "Sogni d'Ori".                                             Não teve dedos para digitar, voz pra cantar, forças pra deitar, animo para jantar, olhar para ver...     Já que a dias tudo isso tinha um motivo: você. 

Uma cantável música

Proposta
Roberto Carlos
Eu te proponho
Nós nos amarmos
Nos entregarmos
Neste momento
Tudo lá fora deixar ficar

Eu te proponho
Te dar meu corpo
Depois do amor
O meu conforto
E além de tudo
Depois de tudo
Te dar a minha paz

Eu te proponho
Na madrugada
Você cansada
Te dar meu braço
No meu abraço
Fazer você dormir

Eu te proponho
Não dizer nada
Seguirmos juntos
A mesma estrada
Que continua
Depois do amor
No amanhecer

Eu te proponho
Te dar meu corpo
Depois do amor
O meu conforto
E além de tudo
Depois de tudo
Te dar a minha paz

Eu te proponho
Na madrugada
Você cansada
Te dar meu braço
No meu abraço
Fazer você dormir

Eu te proponho
Não dizer nada
Seguirmos juntos
A mesma estrada
Que continua
Depois do amor
No amanhecer

No amanhecer

Eu te proponho

domenica, febbraio 27, 2011

18 p.m

E ao e entardecer aperta a alma, comprimindo o peito de quem sonhava e andava e escrevia poesias ao acaso: usando letras que nem eram suas. 

sabato, febbraio 26, 2011

Brividos

E lentamente nossos rostos sem deixar de se tocar foram escorregando e se aproximando de nossas bocas de sabor desconhecidos e assim chegamos aos beijos que não se detiveram e intensamente se deram. E por um momento éramos dois e não tínhamos passado e tão pouco futuro. Momentos e memória e tempo e história e finais insólitos. 

venerdì, febbraio 25, 2011

Comportas

É como se o coração que já se habituava, novamente aos poucos se petrificasse, das pontas ao centro, lentamente. E petrificando-se, apagasse da memória vontades do tempo de criança. Tudo fica mais pesado. As rugas da testa se contraem, mais e mais e envelhecem quem queria simplesmente amar. O sangue que já não chega as extremidades e não "scioglie". As máscaras do tudo está bem e os dedos se desabituando das mensagens e se alongando em textos. E a vontade de atravessar três bairros e ao mesmo tempo a não coragem de tocar a campainha e não saber se estou dentro do coração. A pressão da petrificação se transforma em arenosas lágrimas e melhores palavras. 

giovedì, febbraio 24, 2011

Vida

Na gramática da minha vida, só prezo a pontuação. Tento as ênfases da exclamação! Mas as vezes é a negativa que vem. Ou ainda se me faço as interrogações: tantas vezes não encontro as respostas, elas são puro silencio. E quando abro travessões inúmeras vezes me deparo com pontos finais.

martedì, febbraio 22, 2011

Água na Boca

Uma confusão mental,
já que a certeza era tanta,
um pensar em parar mas continuar andando,
uma decisão de não erguer o braço para dar um boa noite,
e os intermináveis minutos de espera.

Dai foi como saber que a lua estava ali,
ou o sol em todo o seu clarão apagado,
ou o doce que a criança pobre olha sabendo ser distante,
ou miragem na total seca do deserto.

Sobraram palavras,
mas não queríamos falar,
e olhares distantes,
e nossa mente imaginando o que imaginavam.

Voltei sorrindo no meio de minha tristeza toda,
e imaginando tuas mãos a percorrer o meu corpo,
cansado e suado e carente de seu toque,
e sentindo na memória a tua boca,
molhada e atrevida e macia
e o teu cheiro o teu mesmo da pele,
delicada e pontuada e misteriosa.

Quis fazer então minhas palavras
para ver se nossas bocas se juntavam
em algo meio Chico ou Caetano,
ou até como se fora eu cigano,
neste corpo que ainda conhecerei bem.

Sou menino.

domenica, febbraio 20, 2011

Ammalato di te...

E quando vem a gostosa doença,
não nominada que domina o corpo,
E quando a memória se torna viral,
que acompanha as falas todas...

Somente relembrando dos semáforos,
inesquecíveis da cidade de São Paulo,
E da tua pele com os cremes preparada,
e da tua roupa que usastes só pra mim,
Marcas na pele procuradas por ti,
registrada pela minha memória de detalhes,
E da tua altura tão gostosa,
completada pelos meus 1,76 que já foram 1,78,
E da tua boca inquieta que,
a minha já reconheceria no primeiro toque
E do teu perfume,
misturado ao meu...

Só assim me acalmo,
é o meu remédio,
percebendo que o meu remédio é ter você,
que é minha achocolatada doença.

mercoledì, febbraio 16, 2011

Nós dois.

Quando nossas bocas se olham,
o que vejo é a calmaria de um encontro,
esperado por tempos,
até as vezes ansiado em palavras disfarçadas.

Quando nossas bocas se juntam,
buscam movimentos,
tão diferenciados da normalidade,
avesso de calmaria,
fúria ou vontade de fazer o tempo voltar ao início e fazer memória.

Quando nos escutamos,
as histórias brotam naturalmente,
revisistando nossos passados vivenciados,
alegres, sofridos,
passados.

E quando paramos,
nossas bocas se encontram,
e nossas mãos percorrem a novidade de nossos corpos,
sedentos,
do toque carinhoso que nos damos.

O que para muitos é inicio,
para mim é passado, início e futuro.

Já não pergunto o que é para você,
pois me contento com os seus AGORA.

E vou ao céu com seus AMORE.

...

Tantas impressões de que tudo será mais fácil,
caem por terra em palavras escritas,
como se pensares e sensações sumissem,
por um porque que não sabemos...

Resto então,
Cara já não tão boa,
Mente povoada de pensamentos,
Coisas que se deixam de lado para se viver,
As dimensões da vida que nada com isso tem haver.

É uma dorzinha constante ser o que eu sou...

Reinventar-me é um caminho impossível.

domenica, febbraio 06, 2011

Folhas. Lágrimas. Coração.

Passos até o carro,
Abraço esperado,
Sorriso e palavras,
Caminhamos sem andar,
Chegamos,
Subimos assistindo sem nos movermos,
Andamos entre seres que talvez esperassem o que esperavamos,
Ganhei um rosto,
Mas ainda tinha as palavras,
O fundo adocicado do limoncello vencendo o ácido,
E o Céu...
.
E o Céu se movimentava...
.
E o Céu,
E suas mágicas,
Quiseram que a troca de palavras acontecesse,
Ninguém viu o tempo,
Eu olhei o Céu,
Nuvens se disfizeram,
Quisera ser Lua Cheia,
Nossas mãos se tocaram,
Tenho uma impressão distante,
"Talvez somente eu tenha tocado as suas"
E o Céu...
.
E o Céu se movimentava...
.
E o Céu...
Se movendo fez confluência entre os astros,
E as estrelas que reluziam,
Trouxeram as duras realidades,
Inesperadas,
Ouvi,
Falei,
Mas não pude deixar de sentir,
Como que um golpe,
Sinal de não esperança.
.
Resumos foram sendo feitos,
Tendas recolhidas,
O Céu virou detalhe,
Acertos,
Abraços e sorrisos,
E palavras distantes...
.
Neste momento meu escutar foi tão longe que pude ouvir as folhas mortas, caindo vagarosamente na noite quente, de árvores distantes, final de vida... Ruidosamente se recolhendo sozinhas.
.
No último e inesquecível ato,
Flores,
Texto deixado,
Pedidos,
Luz e cruzar de olhos marejados,
Beijo de despedida,
Que deixou claro o final de um tempo,
O fechar do portão,
O cair do cartão,
Um aceno de valeu...
.
E o Céu...
.
Não pude mais ver,
Pois no olhar estavam as lágrimas todas que alguém pode verter.
.
As lágrimas não fazem som ao descer rosto abaixo... Em um homem ainda menos... Elas escorrem, sem destino, como se cada uma fizesse um caminho, elas caem do queixo, molham a camisa na altura do coração...
E o Coração...
.
E o Coração se petrifica...
.
E o Coração...

domenica, gennaio 30, 2011

Ao teu lado

Há centímetros de tua boca,
Há um passo de teu olhar,
Contemplando sorrisos,
e brilhos nos olhos que tanto falam,
pensei por um minuto apagar tuas histórias,
dar-te as únicas que mereces,
sendo um oásis,
uma pausa,
um iato...

E voltei ao meu mundo sem saber se acertara,
ou se podia repetir teu nome pra que ele entrasse em meu cotidiano,
mas não fiz força e ainda assim,
dormi com ele nos lábios,
e acordei com ele no pensamento.

"Somente as vezes percebemos o quão importante é continuar vivendo".

martedì, gennaio 25, 2011

Erros




Nem sempre basta a lesão,
ela deve se tornar ferida.
Nem sempre a ferida basta,
é preciso cutucá-la para que o sangue jorre ainda mais.
E jorrando o sangue,
que ele seja o dobro do que o corpo suporta.
E dobrada a medida que surja o espectro,
que minutos de erro,
nos fazem virar.

martedì, gennaio 18, 2011

Se é um ano novo?!

É claro que verifiquei o máximo que eu podia.
É inevitável que eu tenha sentido sua força.
Sim, é o momento justo, a hora certa.
Não terei receio nenhum em segui-la com todas as minhas forças.
É na verdade a confirmação de tudo o que tenho sido, mas agora com palavras.

Escolhi para meu lema: CAPACIDADE DE REINVENTAR-ME.

E nos próximos dias até que se completem 365, eis o meu voto.

?

Stou brincand co palavrs. Puder´domin´-las.

Carências

Anseia o corpo pelo toque,
de mãos com suas pontas esmaltadas de vermelho,
na tentativa de pela pele conhecer o todo,
de uma vida vivida sem direção,
nos conflitos incessantes dos ventos,
umidos,
como as lágrimas que somente mãos podem,
secar.

lunedì, gennaio 17, 2011

Falta no estoque.

Procurei uma estrela sem nome no céu,
só então descobri
que olhar o céu é muito mais do que uma busca.
Não estou pronto para estrelas,
por isso elas escapam
e se tornam cadentes em minha vida.

A força que temos

Só eu Li todas as coisas
e ainda me Dão
inúmeras palavras pra ler.

Estou forjando palavras.

mercoledì, gennaio 05, 2011

Feliz tempo...

... mesmo.

Infantilidades

Doentemente o menino organizou, como se quisesse organizar assim a história, a sua.
E no final da organização se deu pão e vinho.
Não entendendo porque não se embebedou.

Tempos

Tantas são as vezes nas quais sinto que não tive passado.
Agora por exemplo não me recordava que é aqui que escrevo.
Afinal quanta pausa de tempo.
Mas a dor existia.
Onde estavam as palavras.
Elas eram alguém?
Elas eram um lugar?
Elas eram a Lua talvez?
Enfim,
Quando elas me abandonam.
Fico sem passado.

Talvez assim o presente seja tão mais fácil de cuidar.

Tenho eu futuro?