A Princesa Turandot, filha do Imperador Altum da China, jurou para si mesma que jamais se casaria. Seu pai, porém, exige que ela se case, por razões dinásticas, e para respeitar as tradições chinesas. A princesa concorda; porém, com uma condição: ela proporá três enigmas a todos os candidatos, que arriscarão a própria cabeça se não acertarem todos os três, e somente se casará com aquele que decifrar todas as três duríssimas charadas. Entre a fila de pretendentes, aparece um príncipe jamais visto na região. Ele, no primeiro contato, imediatamente se enamora da princesa Turandot. E consegue a façanha de acertar os enigmas... Desesperada Turandot chora amarguradamente. Vendo-se sem saída e já noiva daquele homem. O Príncipe desconhecido então propõe, já apaixonado, um enigma. Se a Princesa Turando acertasse seu nome, ele não a desposaria. A princesa imediatamente coloca todas as suas súditas mulheres, sob pena de morte, para descobrirem o nome daquele homem. Elas teriam até o amanhecer, prazo contadinho para o fazer. Enfim, o Príncipe desconhecido passa todo o dia vendo os gestos, as falas, a vida de Turandot. Ao deitar-se já no anoitecer, o Príncipe coloca-se escondido em seu quarto, e em silêncio, aprecia a jovem princesa dormir passando sua.
O dia já estava para raiar quando o Príncipe, então, cheio de Amor já em seu coração e vendo que a princesa entre pesadelos decide libertá-la já que o amor não faz ninguém sofrer o que não quer.
Então ele canta suavemente em seu ouvido:
ITALIAN;
Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o, Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore
e di speranza.
Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun saprá!
No, no, sulla tua bocca lo diró
quando la luce splenderá!
Ed il mio bacio sciogliera il silenzio
che ti fa mia!
(Il nome suo nessun saprá!...
e noi dovrem, ahimé, morir!)
Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vinceró!
vinceró, vinceró!
Ninguém Durma!Ninguém Durma! Você também oh, princesa, em teu quarto frio, olhe as estrelas, que tremem de amor, e de esperança. Mas meu mistério está fechado em mim, e o meu nome, ninguém saberá, não, não, sobre tua boca eu o direi, quando a luz esplandecer. E o meu beijo escolherá o silêncio, que ti faz minha. (O seu nome ninguém saberá, e nós deveremos todas morrer, morrer) Desapareça a noite, que as estrelas se escondam, no alvorecer, vencerei, vencerei, vencerei!
Fala então em seu ouvido, tristemente: Meu nome é Calaf. Sua vitória foi libertar sua amada, do peso do matrimônio.
Quando toda a assembléia se reúne a Princesa agora já sabendo o nome do Príncipe desconhecido e diz: O nome dele é AMOR.
O Amor deles durou eternamente em um casamento feliz, no qual um assumiu o outro, como todo o coração.
Seu aniversário será sempre um dia feliz para mim, ainda que seja na sua libertação. Vencerei, vencerei, vencerei.
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