sabato, ottobre 31, 2009

Dar um tempo

Só agora entre um cigarro e outro na varanda deste lugar que há muito não é meu, que percebí o que é dar um tempo.
A Lua está cheia, mas o excesso de núvens, indo em direção qualquer só a deixa ver depois de algum tempo. Dar um tempo. Aceito, só não sei se o Amor são as núvens muitas de hoje, ou os raros olhares para a Lua Cheia nesta noite tão especial.

Pesadelo

Hoje vivi vários pesadelos, de alguns me lembro, em outros estava tão fora de mim que se me olhasse em um espelho veria somente o mal. Pedi desculpas. Pare que foram aceitas. Depois saí de mim novamente, vendo gente que amo ficando para trás. Ambulância, hospital... Dores de amor são motivo de desatenção por lá. No final a viagem, para o último lugar que gostaria de ir, não pelas pessoas que estão por aqui, mas porque há muito parti, para outros portos seguros que perdí.

venerdì, ottobre 30, 2009

Lição Final sobre o Amor

Bom, não me sinto mais a vontade para trabalhar este tema entre os meus alunos, já que não sei na vida colocá-lo em prática, portanto, quero escrever estas palavras finais sobre o tema, como se fosse uma aula minha, cheia de vida... a melhor...

Queridos, muitos andam se enganando no que diz respeito ao amor. Acontece que a juventude tem vivido momentos de intensa obssessão, que é um sentimento negativo de posse absoluta de algo.
Amores não são conquistas. Não são posses. Tudo talvez comece errado no dizer: Meu Amor.

Flávio Gikovate em seu livro sobre solidão e amor relata assim o processo que nos leva ao amor.

Fase 1. Quando estamos sozinhos, não nos contentamos em estar neste estado. Como se todo ser humano nascesse para ter ao seu lado alguém, o que é bastante compreensível, depois da teoria da sexualidade explicada por Sigmund Freud. (nas aulas falo sobre a teoria, aqui seria uma outra aula).
Olhamos para todos os lados, procurando encontrar uma companhia, alguém que nos complete.
O menino entra no metro, estação Vila Mariana em direção ao Jabaquara, na estação Santa Cruz entra uma menina linda e se põe em sua frente. O olhar do menino desesperadamente procura o olhar da menina.

Duas possibilidades: a menina faz cara de desprezo. O coração do menino desacelera, ele praticamente a esquece, e até pode acontecer de na outra estação entrar outra menina, e o ENAMORAMENTO pode acontecer.

A menina se interessa, eles trocam olhares até que surja a coragem de trocar um contato, msn, telefone...

Bom, dai se a segunda possibilidade acontece, eles começam a se conhecer. Surgindo assim a PAIXÃO. Estado no qual idealizamos (mundo das idéias é bem diferente da realidade), alguém muito mais especial do que de fato é. Seu hálito é o melhor, seus cabelos sedosos, seus gestos incríveis, quando fala me derreto todo...

Bom, acontece que quando nos damos conta da real, somente sendo loucos, pensando na Obra Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdã, e é lógico, satirizando, é que podemos aceitar a pessoa como de fato ela é.

AMOR uma aceitação total do outro em sua vida. Eu me arriscaria a dizer na lição final, AMOR É SACRIFÍCIO. Que somente dois podem fazer. E somente neste estado pode surgir pela primeira vez as palavras: Eu te amo! Tudo assim, vagarosamente, em um período que em geral dura cerca de 2 anos e meio, para acontecer.

Mas hoje ao invés, diz-se Eu te amo, logo de cara, sem preocupações de se amanhã estamos juntos ou não.

Exemplos a parte, escrever é muito diferente de falar, quando meus alunos me pedirem aulas sobre o amor, limitarei-me a citar os filósofos todos, que em seus pedestais de saber ditam regras interessantes, até que vejamos na prática que cada história é uma história, seja quanto dure esta tal fase: AMOR.

Uma história de amor

A Princesa Turandot, filha do Imperador Altum da China, jurou para si mesma que jamais se casaria. Seu pai, porém, exige que ela se case, por razões dinásticas, e para respeitar as tradições chinesas. A princesa concorda; porém, com uma condição: ela proporá três enigmas a todos os candidatos, que arriscarão a própria cabeça se não acertarem todos os três, e somente se casará com aquele que decifrar todas as três duríssimas charadas. Entre a fila de pretendentes, aparece um príncipe jamais visto na região. Ele, no primeiro contato, imediatamente se enamora da princesa Turandot. E consegue a façanha de acertar os enigmas... Desesperada Turandot chora amarguradamente. Vendo-se sem saída e já noiva daquele homem. O Príncipe desconhecido então propõe, já apaixonado, um enigma. Se a Princesa Turando acertasse seu nome, ele não a desposaria. A princesa imediatamente coloca todas as suas súditas mulheres, sob pena de morte, para descobrirem o nome daquele homem. Elas teriam até o amanhecer, prazo contadinho para o fazer. Enfim, o Príncipe desconhecido passa todo o dia vendo os gestos, as falas, a vida de Turandot. Ao deitar-se já no anoitecer, o Príncipe coloca-se escondido em seu quarto, e em silêncio, aprecia a jovem princesa dormir passando sua.

O dia já estava para raiar quando o Príncipe, então, cheio de Amor já em seu coração e vendo que a princesa entre pesadelos decide libertá-la já que o amor não faz ninguém sofrer o que não quer.

Então ele canta suavemente em seu ouvido:

ITALIAN;
Nessun dorma! Nessun dorma!
Tu pure, o, Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore
e di speranza.

Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun saprá!
No, no, sulla tua bocca lo diró
quando la luce splenderá!

Ed il mio bacio sciogliera il silenzio
che ti fa mia!

(Il nome suo nessun saprá!...
e noi dovrem, ahimé, morir!)

Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vinceró!
vinceró, vinceró!

Ninguém Durma!Ninguém Durma! Você também oh, princesa, em teu quarto frio, olhe as estrelas, que tremem de amor, e de esperança. Mas meu mistério está fechado em mim, e o meu nome, ninguém saberá, não, não, sobre tua boca eu o direi, quando a luz esplandecer. E o meu beijo escolherá o silêncio, que ti faz minha. (O seu nome ninguém saberá, e nós deveremos todas morrer, morrer) Desapareça a noite, que as estrelas se escondam, no alvorecer, vencerei, vencerei, vencerei!

Fala então em seu ouvido, tristemente: Meu nome é Calaf. Sua vitória foi libertar sua amada, do peso do matrimônio.

Quando toda a assembléia se reúne a Princesa agora já sabendo o nome do Príncipe desconhecido e diz: O nome dele é AMOR.

O Amor deles durou eternamente em um casamento feliz, no qual um assumiu o outro, como todo o coração.

Seu aniversário será sempre um dia feliz para mim, ainda que seja na sua libertação. Vencerei, vencerei, vencerei.

Alfabeto

Quero A ela quer B
Quero C ela quer D
Quero E ela quer F
Quero G ela quer H
Quero I ela quer J
Quero L ela quer M
Quero N ela quer O
Quero P ela quer Q
Quero R ela quer S
Quero T ela quer U
Quero V ela quer X
Quero Z ela quer palavras

Se quiséssemos o Alfabeto inteiro, ou a junção da palavra AMOR tudo estaria resolvido.

Alunos

Quem diria que sem saber perceberiam, que o louco deixou por um tempo a insanidade, agora revertido o quadro fazem de tudo para eu rir. Até conseguem depois de 5 aulas um sorriso. Somente frases bonitas tenho dito, mas eles não se contentam com este pouco de mim, querem-me inteiro, enquanto estou perdido de mim mesmo.
Estou ficando com saudades do Maber. Não que o bom professor tenha ido embora, mas a graça partiu. Mas retornará.

Terceiro dia

... Um susto esperado, o retorno inesperado, o abraço primeiro desejado, a conversa sempre desvinculada, a história repetida, lágrimas incontidas, o abraço já sem forças e as esperanças escondidas.

giovedì, ottobre 29, 2009

Conversa com seu avô...

... naquele dia de solidão procurei o túmulo de alguém desconhecido, mas que tanto ser falado fez-se presença em minha vida. Lamentei não o ter conhecido, mas não fui lá para isso, fui pedir-lhe proteção. Primeiramente para tua vida, tão desconhecida e agora revelada. Falei também sobre nós, como se ele tivesse uma capacidade protetora de curar nossas feridas todas e fazer-nos começar. Talvez não tenha feito nada bem e caminhar por lá. Mas talvez um dia o encontre e sobre esta antiga história possamos conversar.
A minha solidão é como o seu túmulo concluo, sem ninguém para visitar.

Segundo Dia

No segundo dia levantei em tempo. Tomei o habitual banho. Sai para o trabalho. Cheguei na hora certa. Dei a aula justa.
No segundo dia chorei entre uma escola e outra, e quando cheguei na segunda, a face não pode ser evitada, questões intermináveis e ombros amigos, como que refazendo o trajeto do dia da feliz junção no qual estavam presentes.
No segundo dia um almoço corrido e as atividades todas por vir. Partilhas de futuro, planejamentos escolares de 2010, e concluí que é loucura planejar um ano quando não sabemos se estaremos aqui.
No segundo dia um sono mais profundo, um convite, um segundo, umas palavras todas dadas lentamente para registrar.
No segundo dia a ausência de companhia, a falta de notícias, cachorros e gatos a me olhar. Nenhuma palavra somente um bilhete nem mesmo descente só para avisar.
No segundo dia mais certezas e mais idéias de que não voltarás. Pois afinal o amor não espera um segundo para recomeçar.

Primeiro Dia

No primeiro dia fiz de tudo, e tentei. Dar as aulas como se fossem novas, e só na sexta aula um sorriso. Senti pena e medo mortal pelas histórias de vida da imensidão de alunos que tenho em frente, e desejei-lhes uma história muito diferente da minha.
No primeiro dia cometi um último erro. Um telefonema uma cobrança, como se não houvesse vivido o momento. E escondi-me nas esquinas, para ver mais uma vez o seu rosto, como se o vendo pudesse ver o coração e sentimentos. Menti para mim mesmo.
No primeiro dia adormeci na aula de italiano, fui sutilmente acordado por alunos, que nada tem haver com a história.
No primeiro dia com o carro cheio de tralhas acabei por voltar a casa na qual em momento algum estive com outro alguém, nem sequer em pensamento, quanto mais em palavras tão carinhosas trocadas pela internet, enquanto o outro dormia.
No primeiro dia um sono truncado, um coração magoado, pode gritar verdades minhas a quem nem tem nada haver com a história. Mas foi somente um primeiro dia.

O Momento

Foi um olhar final. Meu coração o dizia. Como no olhar inicial, óculos nas mãos e na cabeça uma esperança. As intensas voltas no carro prata, as cantorias por ai, a cama cheia de desejo, o lamber os lábios após refeições, os elogios todos... esquecidos e deixados de lado.

Foi um olhar final. Foi-se a eternidade e no céu a noite nublada fez com que não se pudesse ver nem sequer as três estrelas.

Foi um olhar final e sem sentimentos. E o seu pulo do sofa, bastante leve, como se a ida fosse o caminho mais fácio.

Foi um olhar final eu sinto. E eu um problema fui afastado de sua vida derrepente, como quem vira a página de um livro aberto sem querer, e se desinteressa nas páginas iniciais.

Foi um olhar final e não sei o que espero. Este misto de sentimentos de que ainda pode ser. Analisado por quem está de fora, loucura.

Foi um olhar final, final.

Julho de 2009

Nunca pensei... nunca sonhei... nunca esperei, que este mês fosse o fim de duas histórias lindas.
Sou um sobrevivente neste emaranhado todo, gelado...
... que é você!

Fé.

Parece ousadia dizer que perco sempre a fé.
Por outro lado é humano no desespero deixá-la de lado.
Na atualidade quero pensar sim... Até o penso um pouco.
Derrepente um não enorme encobre meu corpo, como se...

... fosse um eterno Não.

Amigos

Perdi todos os amigos, seguindo o conselho de meu pai. Conhecidos são muitos, colegas os que convivemos, amigos contamos nos dedos.
Agora não há ombro, não há hora, não há desculpa para um telefonema a qualquer hora.
Recomeçando, quero fazer a história, ser outra que nunca existiu, e todo o passado embora, que aos poucos partiu.
Não vejo a hora, de saber quando começar a deixar as cortinas se fecharem, neste espetáculo que daria uma novela e faria os que vissem chorar.

Insistências

Os meus movimentos ligeiros,
a tua palidez cadavérica,
a dúvida se desfazia somente
pelo calor não ausente,
nos fragmentos de sua respiração.

mercoledì, ottobre 28, 2009

Do certo ao duvidoso (Versos bestas, título justo)

Sou assim cheio de defeitos,
mas agora dominados,
já controlas o meu peito,
e me dizes, vou embora,
pensar a teu respeito.

Balança desgraçada,
saber que a sua amada,
carrega dúvidas em seu coração.

Maldito prato do outro lado,
que tão louco e desgovernado,
vem cutucar a emoção.

Troca, vai, quebra a cara,
mas não venha nas madrugadas,
me pedir atenção.

Pois do leão ainda que manso,
já mais nada será de alcanço,
nem por pura tradição.

Vai do certo ao duvidoso,
achando que o caminho será gostoso,
sem mais desilusão.

Pois me conta, qualquer hora, porque tanta demora de acertar sua decisão.

Cancelamento de um sonho...

... filhinho, você partiu com três meses e dilacerou um coração esperançoso. Sei que foi a última das minhas possibilidades, de realização de uma história acertadinha. Sei também que minha vida mudada por dias, agora se transformou de vez, mas você dos meus sonhos, sua mãozinha aberta com todos os dedinhos e seu pezinho, restarão na minha memória como o fruto de um amor que como você se foi...

... filhinho, não posso te ninar com ninananas italianas, mas vou pedir para não sumir nunca da minha vida a emoção de ter comemorado interna e externamente a tua história de dias.

... fui papai, mas já cancelo o sonho de o ser no futuro. Crenças minhas que estão ficando para trás, e que formarão um novo ser. Vou arriscar o teu nome, uma certeza me diz: Pietro, e eu te peço, dai do alto, cura meu coração.

Opção/Decepção

Para a Puta que o Pariu esta história de destino.
Na vida o que fazemos são opções.
Sempre e a cada segundo, muitas vezes sem intenção,
acabamos por escolher todo um ciclo de coisas por vir,
diretamente para nossa vida.

Muitos tolos repetem: Aquilo que tem que ser tem que ser.
ou: Está tudo escrito.

Mas temos a opção, nas mãos de partir para ação.

Algumas escolhas são felizes, outras não... Ciclos, repetidos, ciclos.

Consequências, e lágrimas, quando percebemos que já é tarde.

Ex-Minha Menininha.

... que agora já mulher, fez sua transformação, escolhendo pêra ao invés de pão, deixando todo o levedo de lado, o trigo, sovado, suor, calor e mãos...

... se fores assim feliz, só não peça minha atenção, mas saiba que do outro lado, restará maior emoção, no pão amassado, cortado, derramado, no chão.

Novidades

Amanhã garanto que novidades, sem nenhuma leviandade acontecerão. Por que os dias todos são assim, recheados do misto visível e invisível das emoções todas. Felizes os cegos, surdos e mudos. Infelizes os que sabem que as novidades os afetarão diretamente de onde jorra o sangue... coração.

Loucura

Salve Rainha Loucura, que governas a história do mundo.
A tí os mais elevados agradecimentos pelos erros todos que cometí.
A tí os louvores por achar-me são na insanidade, toda, quanta maldade.
Salve Rainha Loucura, acompanhas minha vida, vivida, plena de loucuras.

Camadas da Pele

Ultrapassou minhas camadas todas.

No início, perfurou a pele como que com uma lâmina afiada, de barbear. Mas aguentei a dor toda, lutando contra ela, cicatrizando-a a cada tanto.

Afundou o corte, 178 vezes mais, como se aquele fosse o sinal do esquecimento todo, de um partir para outra, mas usando de mil subterfúgios, curei a ferida sangrenta.

Agora que o corpo esta fraco, a faca foi enfiada. O pior é que a pergunta respondida, fez com que a faca entrasse todinha, até o braço não ser sentido.

Uma mão retirou a profundidade da faca e não sei de quem ela era.

Mas quando chegou a faca saiu inteira. No olhar, na palavra culpa, surgiu o meu imenso, de onde tiro forças, perdão.

Não passou muito tempo, a palavra culpa se tornou covardia e humilhação. E ela, faca na mão, penetrou todas as camadas de pele, afetando o meu coração.

Partiu... Deve estar bem, enquanto meu ser jorra as últimas gotas de sangue antes da transfusão.

giovedì, ottobre 22, 2009

Na lápide...

... somente um sorriso que por muito tempo foi meu.

Para acabar com a dor...

... ousei, mas no fundo, há aumentei.

Passou e Passaram.

... a alegria.
... a esperança.
... as vontades.
... a criança.
... o brilho.
... o sorriso.
... a fome.
... o gosto.
... as histórias.
... as rezas bravas.
... as vitórias.
... o perfume.
... a trajetória.
... as fotos.
... o encanto.
... o tato.
... o naturalmente umidecido.
... a vontade.
... as mãos dadas.
... o abraço.
... o beijo molhado.
... o ouvir voz e gemidos.

inesperadamente, passou o tempo, passaram as horas, acabou a vida.

Imperfeições

Quando elas acontecem, não há formas, hora, honras, tempo.
É tarde, desencontros, sequer lamentos, de um vai e vem, correndo.

martedì, ottobre 20, 2009

Vira virou...

... o mundo já não em rotação constante, mas freneticamente girante, freando de lá para cá. Dai doeu. Alma, mente e corpo. Derrepente, fazendo-me, logo eu, dançar.

Arrivederci

Vou embora sem dar tchau.
Como se fazia antigamente.
Mas eu tentei tão somente.
Dizer um oi afinal.

Deixarei pouca herança.
Talvez algum trabalho.
Porque é assim a vida.
As vezes há desmaios.

Em pensar que pensei em ficar para sempre.
Debaixo de um carinho quente.

Il futuro

Non c'è niente preparato per il mio futuro. Conosco solo i dettagli, sempre i dettagli, che ne vorrei semplici di questa volta.
Voglio un piccolo posto lontano da te. Lascierò andare questa voglia di parlare con il mondo. Lavorerò di meno. Guadagnerò logicamente di meno. Sarò un anonimo. Mangierò qualcosa. Lascierò qualque gusti che ancora non so perché ci sono nella vita mia. Sarò più umile. Meno responsabile. Non mi basterà arrivare nella vita mia e chiedere un posto. Il Maber passato è morto. Come quando Helquemim è andato. Ma il nome resterà. Non ho più opzione. Triste. Triste vivere senza vivere. Triste sognare e vedere il sogno andare. Mi domando sempre... Perché devo passare per queste cose? Cosa ho fatto nella vida da ricevere come merito tutto questo. Incubo. Incubo. Incubo.
Sono proprio il parafulmine del mondo?
Non mi contento di vedere gli altri nella sofferenza. Perché io? Domando a Dio.
Dove sei, signore dell'universo?
Mi risponde... Come dicono che ha fatto a tanti nei secoli.
risponde...
risponde..
risponde.

Depois daquele dia...

... gritamos um com o outro.
... deixamos de lado os sonhos.
... fizemos coisas separados.
... deixamos de ficar colados.
... apagamos a chama das vontades todas.
... retiramos nossas mãos coladas.
... criticamos os apaixonados.
... buscamos vícios diferentes.
... ficamos quase ilhados.
... fomos mau interpretados.
... não fomos mais homenageados.
... vimos as estrelas virarem estrelas cadentes.
... fomos tão enfeitiçados.
... deixados.
... invejados.
... esquecidos.
... banidos.

que nem sei dizer o que é fim.

Naquele dia...

... olhei para o lado e lá estava.
... o interfone tocou: presente.
... não mais vivi sozinho.
... ganhei uma família.
... vivi um sonho.
... pensei em detalhes.
... trouxe para perto de mim estrelas.
... pintei paredes.
... fiz inúmeras listas.
... escrevi bilhetes.
... comprei um par de enfeites dourados.
... corri como louco para surpreender-te.
... tudo ficou colorido.
... avisei todos os amigos.
... partilhei detalhes.
... abracei-te longamente.
... sorri até ter caimbras na bochecha.
... ardentemente te fiz minha.
... caminhei de braços dados.
... apresentei-a para todos.
... escrevi mil poesias.
... pude dormir ao teu lado.
... esperei móveis sonhados.
... retornei aos detalhes.
... fui festejado.
... concretizei sonhos.
... amei-te em silêncio.
... percorrí em dias nove meses.
... retornei o meu percurso em uma jornada.
... te dei adeus, tão somente.

Surdos

As batidas espaçadas,
ritmadas,
em fluxo contínuo,
dentro da mente,
ardente,
que nestes dias não me deixam mais.

Algumas vezes pensei que loucura era,
um estado visível, diagnosticado.

Hoje não sei dizer quando começou. Mas sei dizer devagarinho todos os sintomas.

... passadas largas...

... em um tempo finito, que deixado de lado, foi correndo, no tempo, vento, dias. Em alguns passos as marcas, em outros tropeços, avessos, destinos. Sem forças para caminhar desisto, já não insisto, e o cisco entra no olhar. Lágrimas provocadas, soluços, engasgos: dor! de amor.

lunedì, luglio 06, 2009

Tanto tempo...

... engasgado com a palavra que agora deve sair vagarosamente sem talvez jamais voltar...

martedì, febbraio 10, 2009

Só agora...

... percebí a distância do meu último escrito, já postado.
Como tempo passa diferente,
quando queremos um pedaço de gente,
no qual colocamos a solução da vida...

... mudança...

Re-começo!!!

Enferrujado pela fuga das palavras,
que em mim tem outro nome,
felicidade...

Vou vivendo pelos dias já não infinitos,
porque ao amar-mos tudo muda,
rapidinho...

E do passado, somente nomes distantes,
que ao menos nunca foram despedidas.