martedì, settembre 28, 2010

You

O tempo parou naquele momento em que avistei vindo ao meu encontro um ser encantado, e engasguei a saudação que tanto uso, como se fosse a primeira vez por mim falada. Depois disso as coincidências que eu inventei completamente. Seguiram-se a sucessão natural de pensamentos. E todos os dias a visão se repetia. Até que os olhares por ti evitados me colocaram no chão da espera quase em vão. Pode ser que eu não consiga entender sinais, afinal tantas núvens foram colocadas diante dos meus olhos. A verdade é que te escrevi e não sei mais o que fazer, diante de respostas que quase não me deixaram pistas.
Temo não saber exatamente o que fazer, mas ainda que queira me recordo, me recordam... não somente de tua imagem, mas deste nome tão sonoro e assim me vem somente a canção.
"Se eu ainda tivesse arriscado mais, talvez surgisse este algo que tanto anseio e que insistem em chamar de amor..."

mercoledì, settembre 22, 2010

Deficiências

Foram geradas as deficiências todas em mim, e eu aqui somente a desejar-te felicidades. De onde tiro esta força? Para ter bons desejos para alguém que destruiu-me, arrancou-me de minhas próprias raízes, me trouxe para um mundo de inseguraça, descredibilidade... Ao me olhar vejo mais sombras do que realidades. Em vão nomeastes pessoas erradas com adjetivos tão puros. Como dá vontade de rir da vida, pena que não existam forças suficientes.

mercoledì, settembre 15, 2010

Fechado para balanço!

Novamente encontro-me assim... Fechado para balanço... Refazendo-me das tristezas, sem deixar de sorrir ou demonstrar as alegrias. Irrealidades e Inconsistências. Benditas as mãos que nos levantam.

martedì, settembre 14, 2010

...

Só se seu corpo nunca recusar o toque de minhas mãos, mas ao contrário, contorcendo-se, suplicá-lo.

...

Só se seu sentir reconhecer a quilômetros o meu perfume.

...

Só se teu jeito de menina/mulher puder transformar para melhor o meu jeito homem responsabilidades.

...

Só se em teus sonhos e planos de fato couber um sonhador e planejador de passos, e quando cruzarmos na partilha de palavras os meios, soubermos que o fim é o mesmo.

...

Só se tua macia mão se encaixar na minha mão direita de mais de uma oitava de tecla, sentido-te real o meu corpo por inteiro estremecer.

Sinos e Ráios.

Minha mãe sempre dizia: Fecha esta cortina e apaga a luz. Eu teimoso como toda criança, me colocava em uma pequena fresta daquele macio tecido, e olhava um por um todos os clarões, de um tempo no qual os prédios não impediam minha visão.
Um após o outro eles caiam. Eram de uma clareza sem fim. Depois um estrondo. Quase que ensurdecedor. Até que aprendi que eram resultado da proximidade, e assim, já levava comigo a calculadora, e aquela conta doida se fez presente por muito tempo.
Os prédios vieram, e taparam a minha inocência.
Mas os ráios ainda cairam. Como um de agora mesmo. Clareou minha história, e fez-me sentir gostos já não sentidos. Sorri. Buscando até possivelmente novas posturas.
O estrondo fez com que eu percebesse que talvez fosse distante a história. E ele se fez.
Corri para a calculadora e arrisquei de cabeça fazer a equação. Nada. Não recordei os números, nem o gosto da boca.

Previsão do tempo: Falta muito para outros temporais.

domenica, settembre 12, 2010

No momento certo...

... deixando de lado sua vida para me ajudar, podemos comprovar o quão misteriosa é a vida. Sim, ainda serei eu e meus cheiros todos acentuados, e andarei pelos corredores daquele lugar em que por tanto tempo você viveu. Pena que não te verei com aquele estojo aberto repleto de canetas, e com o olhar cheio de luz, e no sorriso metalizado de outros tempos... Agora talvez já não existam adjetivos certos, ou palavras de respeito, mas simplesmente ou magicamente surja a palavra amizade. Não posso então deixar de querer a mais profunda felicidade em seu caminho. E poderemos tecer mil palavras, por esta vida, que ainda que dificilmente vivida é toda uma esperança, aqui.

giovedì, settembre 09, 2010

Encontros.

Passou agora mesmo por trás de mim uma sombra. Corpo inteiro, mais escuro que a escuridão que me cerca. E somente agora entendi que estou solitário. Como talvez nunca estive, pois ao invés do medo, senti vontade de segui-la. E caminhei no seu incalço... Meus pés descalços trouxeram a sensação gélida que subindo corpo acima petrificava as batidas do coração. Sentei-me ao seu lado. Estiquei-lhe a mão, como se pudesse cumprimentar uma sombra. E pude maravilhado sentir um toque quente. Não obstante abracei-lhe. Sorrindo, até que ouvisse uma voz. A minha, saindo da boca da sombra. E ouvi por horas a fio a história, da minha vida, recontada em primeira pessoa. Chorei, sorri, senti-me traído, senti-me querido, senti-me filho, irmão, e por poucos momentos pai, vi-me cercado de pessoas, eu vi sangue, eu vi a vida renascendo, sofri, senti a dor, animei-me sorrindo como uma pura criança, revi meus momentos de maldade, a minha vida passou por meus olhos.
Mas somente depois de muito tempo é que percebi que ainda estava abraçado a sombra, e ela era a minha história, e somente agora assumindo-a, viverei.

martedì, settembre 07, 2010

Legitimidades

Só o que é meu.
Tudo o que anseio.
Desejos controláveis.
Tarefas a cumprir.
Fidelidade de alma, corpo e mente.
Direito de liberdade e felicidade.
Vontade de fazer o que se quer.
A fumaça de um cigarro.
Lágrimas de alívio...

E tantas outras coisas boas.

domenica, settembre 05, 2010

Fusão

Foi o meu certeiro tom... Uma tonalidade de voz, que somente ao pé do teu ouvido direito surge. E falei as palavras que ninguém havia te dito, na língua estranha para o todo e como as tuas cavidades ecoavam o mais forte grito tomei-te aos braços, entre os nossos sussurares todos, e já não queria o teu abraço amigo, já que nossas bocas trocavam a mágica toda, e assim já não sentíamos o corpo, que clamava por respirar por todos os poros.
Nos espelhados reflexos os teus cabelos pareciam luz, que minhas incendiadas mãos possuiam. Teu corpo pouco a pouco foi se libertando das amarras todas, e deslizei-o, com o peso diferente que minhas mãos agora tinham, eras meu instrumento, e pouco a pouco te possuia. Nunca vais recordar de passos, eles sequer existiram e já estavas inerte na inteira cama completa de nossas histórias, e o mundo parado silenciou nossos lábios. Assim, quis marcar minha história contigo, já não sentindo teus lábios, mas lentamente as partes inteiras, de teu corpo sedento. Minha língua te percorria por inteiro e cada toque te trazia uma diferente sensação, em repleta desarmonia, e o único pacto era que não se movimentasse nenhuma das tuas entranhas, e evitei por fim a obviedade... Já não suportavas o silêncio. E então entre os segredos que escondes, te descobri. O tempo parecia me dizer que eras a primeira. Eu um iniciante, pela falta da respiração necessária aos sentidos. Movi-me entre todas as velocidades, e por inúmeras vezes me senti um marginal que sentia os teus gostos que soavam como se fossem a tua verdade. Aos poucos fui deixando de lado os sabores para buscar tua boca... Como se transforma a química quando já não somos comandados pela razão! Minhas mãos ergueram seus braços e nossos dedos entrelaçados diziam: eis a certa hora. Fomos um por muito tempo, entre sussuros já gemidos, até que perdemos o controle de quem somos, em uma união mais do que nunca frutífera. Assim, só assim a vida é gerada, quando nossos suores e líquidos se misturam e o coração diz: fica aqui comigo, para que o tempo sempre volte a parar.

Aos Res...

E se eu desse um passo em direção ao nada, que é melhor do que aquilo do que eu hoje nada posso dizer?
Ou se talvez eu ficasse aqui, pedindo empurrões aos desconhecidos, já que todos os que conheço estão ocupados nas suas misérias pessoais.
E se eu pulasse, em um abismo profundo, tão escuro que a escuridão na qual me encontro se tornasse claridade?
Ou se eu ficasse somente tirando fotos desta sombra que talvez seja morte, já que dia a dia morremos.
E se eu cantasse... sim, cantasse a melodia esperada pelos que por mim torcem?
Ou se eu calasse talvez dizendo somente uma palavra de despedida... O seu nome!
...
São tantas as possibilidades de vida, que tantas vezes me chama mais atenção: a morte.

sabato, settembre 04, 2010

Nossa história/La nostra historia.

Por entre meus desmedidos passos, avistei de longe tua movimentação, e quase arrisquei um nome a muito tempo não dito, para fugir das obviedades todas. Mas caminhei tão rápido que passei por ti, e sequer me percebestes. Dai cheguei ao meu máximo: ver-te caminhando enquanto um rabo de cavalo balança, como se marcasse o tempo da música da minha vida. Respirei fundo inconscientemente. Meu coração acelerado. A voz embargada...
Apressei-me de novo, pois já te seguia a um bom e terrível tempo. E simplesmente encaixei minha mão na tua. Não deixando que falasses nada. E nos consumimos dia e noite, até que um dia, o fim se fez. E lado a lado, eternidade.
...
...
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Nei miei i passi non contati, ho visto lontano la tua movimentazione, e per poco ho arrischiato un nome non parlato da tanto, per fuggire di tutte le ovvietà. Ma ho camminato tanto in fretta che sono andato aldilà di te, e tu, non mi ha visto. Così sono arrivato al mio massimo: vederti camminando tra il la tua coda di capello bilancia, come se il tempo della musica di mia vita fosse così puntuato. Ho respirato profondamente e incoscientemente. Mio cuore acelerato. La voce pronta da schiarire.
Mi sono messo di nuovo in fretta, perché ti seguiva da tanto, un buono e terribile tempo. E simplecemente ho messo la mia mano alla tua, non lasciando che parlassi nulla. E ci abbiamo consumato giorno e notte, fino quando un giorno la fine si è fatta. E di fianco a fianco, la eternità.

giovedì, settembre 02, 2010

Renascimento.

Minha frondosa árvore volta a crescer na imensidão do lugar que elegi como lar. Sinto uma profunda paz, raizes; um despertar, tronco; as esperanças todas, folhas; enfim, o resultado, frutos ou flores... frescas... desta selva, vida!

mercoledì, settembre 01, 2010

Sto...

...cercando un amore così grande che sempre mi faccia sbagliare e chiamarla: vita.
...cercando una nuova storia, piena di tanto affetto che mi faccia sentire e chiamarla: amore.
...cercando a libertà del mio cuore, stanco di soffrire, e così libero magari possa dire: felicità.
...cercando la iluminazione, lansciando fuora tutto il senso di sofferenza, e potrò dire: completo.
...cercando il sole, e ognitanto la luna, per dire di me stesso: sono io la forza dell'amore, nella vita mia, piena di felicità, perché sono così puramente: IO

Nascimento e Óbito.

Nasce minimamente dentro de mim a esperança, que se torna árvore frondosa, e derrepente como que "all'improvviso", regride e nesses momentos tem o nome amedrontador: morte.