Tentei escrever medíocres versos,
mas meu olhar tão fora de foco,
quase me levou a escrever teu nome,
que de medíocre só tem as letras que não o formam.
sabato, dicembre 11, 2010
Sem nexo... treino
Andando pelos blogs amigos encontrei esta imagem, que como toda maternidade/paternidade, me portam ao futuro. Não ao meu futuro, mas ao futuro de toda uma humanidade. Questiono todas as coisas, como o ráio que acabou de iluminar meu quarto escuro, os sons, cheiros, e líquidos que são capazes de tanto, inclusive de gerar a vida. Questiono o sexo, a sexualidade em geral, desde a egoísta masturbação, assim como o sexo feito para culminar um dia em que se amou desde o amanhecer até o seu final. Sou ser de questões, todas, que perambulam em minha mente, quente na maioria dos dias.
...
Há uma vida nova, um corpo a ser formado, uma centelha de luz, uma história, imaginem, apenas em seu primeiro e protegido capítulo. Tudo pode acontecer, ou não. Tudo pode trazer crescimento, ou não. Pode esse ser sorrir, ou simplesmente, sim simplesmente chorar por toda uma vida.
E a história se faz, dentro das brevidades ou longevidades.
Aos que tem vida, o pedido de que vivam. Aos que não tem, a morte se faz.
Luzes... Corro atrás das minhas.
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Há uma vida nova, um corpo a ser formado, uma centelha de luz, uma história, imaginem, apenas em seu primeiro e protegido capítulo. Tudo pode acontecer, ou não. Tudo pode trazer crescimento, ou não. Pode esse ser sorrir, ou simplesmente, sim simplesmente chorar por toda uma vida.
E a história se faz, dentro das brevidades ou longevidades.
Aos que tem vida, o pedido de que vivam. Aos que não tem, a morte se faz.
Luzes... Corro atrás das minhas.
giovedì, dicembre 09, 2010
Faltavam 3 minutos...
...preanunciava a música encontrada ao acaso. Os três minutos eram para simplesmente falar de mim. Falar as verdades finais de alguém que facilmente se escancara, sem omitir detalhes. Falar de projetos e sonhos todos, talvez já falados. Falar da simplicidade que é amar, no ponto de vista de quem esperava três minutos para consumar as dadas mãos. Falar em português ou italiano sobre o querer, e o viver juntos. Falar das experiências passadas, pois não se pode entrar em um barco sem saber o tamanho de suas travessias.
...faltavam dois minutos, e nem olhamos um nos olhos do outro. Trocando castanhos e verdes, e fazendo misturas de tons mudados com os nuances da luz. E nem encostamos nossas peles a não ser pequenos pedaços de rosto em saudações rápidas e formais. E nem gesticulamos abundantemente, italianamente, intensivamente. E nem e nem...
... faltava um minuto, as cortinas já iam se fechando, e lágrimas começavam a tomar seus caminhos internos e sequer ouvimos a voz um do outro, em sigilos ou risadas. E sequer demos passos juntos, para ver se os ritmos se encontravam. E sequer falamos dos amigos, suas características e porque os temos ao nosso lado. E sequer entramos em labirintos mentais, sem descobrir caminhos de volta.
...meio minuto nunca me importou! Não sou homem de metades, restos ou embalagens! Nem sou um leonino que persegue presas como se fossem vitais fazendo do orgulho alimento! Sequer escrevi em teu corpo um texto, com a caneta novinha que comprei para ti.
...
...
...
Sobra então um pouco de tristeza sim, para tudo o que é verdadeiro e faz o coração dançar, virando algo triste, os passos devem desacelerar, e a dança, terminar.
lunedì, dicembre 06, 2010
Domenica
Hoje vomitei minhas dores, ansiedades, amores. Fisicamente, no gosto amargo da boca, no suor descompensado, em três lágrimas vertidas, e músicas e mais músicas de amor, em passos que forcei para ver gente, em trânsitos inusitados e tão natalinos, em visitas após as dez e vontade de dizer eu quero ajuda.
O dia terminou, o ponteiro apontou além da meia noite.
Dai agradeci um não sei o que que se chama vida.
domenica, dicembre 05, 2010
5 a 12 de Dezembro
Terei uma semana de memórias e farei toda a força do mundo para lembrar somente dos momentos bons, submersos nas merdas todas que você me meteu. Vou passar por lá, buscar a proteção santa do lugar que abençoou a história e talvez me detenha 3 minutos diante da árvore de Natal.
Por fim, nada restou. Diante da pergunta de um gênio de lâmpada qualquer, eu escolheria apagar esta parte. Isso sim, me deixa triste, pois poderia ter sido diferente, não do meu jeito, mas longe de ser do seu.
Pontos (não pontos finais)
Pensei que não mais aconteceria PONTO
Mas derrepente um dia PONTO
Cresceu em meu peito um sentimento PONTO
Não duvidei dele e fui adiante PONTO
E joguei palavras todas para que se compreendesse PONTO
Trabalhei em mim as vontades PONTO
Tive uma lua cheia como nunca havia tido PONTO
Chorei lágrimas lentas pensando nela PONTO
Não escondi tristezas e desilusões de minha vida PONTO
Lancei-me na vibração de um início de história PONTO
Dancei de olhos fechados PONTO
E tinha um nome na ponta da língua PONTO
Digitei sempre esperanças PONTO
Alegrei-me por tão pouco PONTO
PONTO PONTO PONTO
Mas por algum ponto que não entendo qual é, não consigo sair de palavras e ela não entrega os PONTOS.
Mas derrepente um dia PONTO
Cresceu em meu peito um sentimento PONTO
Não duvidei dele e fui adiante PONTO
E joguei palavras todas para que se compreendesse PONTO
Trabalhei em mim as vontades PONTO
Tive uma lua cheia como nunca havia tido PONTO
Chorei lágrimas lentas pensando nela PONTO
Não escondi tristezas e desilusões de minha vida PONTO
Lancei-me na vibração de um início de história PONTO
Dancei de olhos fechados PONTO
E tinha um nome na ponta da língua PONTO
Digitei sempre esperanças PONTO
Alegrei-me por tão pouco PONTO
PONTO PONTO PONTO
Mas por algum ponto que não entendo qual é, não consigo sair de palavras e ela não entrega os PONTOS.