Estar sem você é estar sem um pedaço de mim,
fazendo do que sobra um pequeno pedaço,
que antes sozinho chorava: solidão.
E hoje ama dizer: saudade!
Santos, 24/12/2006
martedì, dicembre 26, 2006
venerdì, dicembre 22, 2006
Sim ou Não
Há mais de dois mil anos atrás, nascia. Longe de lugares que se pareciam há hospitais, nascia. Diz-se que era noite, e fez-se dia. Iluminados por uma estrela, tão grande, a maior, que nenhum nascimento mereceu semelhante sinal. Contam descendências e mais descendências, e de pequenos escutamos as histórias, de um rei. Pobre, pobre? De Belém, Belém?
Filho de um carpinteiro que não era seu pai. Filho de uma virgem, a Maria, e quantas Marias, umas parecidas e outras, não. Houve na história um SIM. Poderia haver escolha de um NÃO. Apareceram anjos. Naquele tempo, anjos eram vistos, sinais. Os homens e mulheres de asas, chamaram os pastores, pobres, sujos, abatidos pelo cansaço do trabalho de todo um tempo de desesperança. Foram chamados, bem aventurados. O ruim se tornou bom. A dor se tornou alegria. O cansaço, descanso. A desesperança, uma nova e maior esperança.
25 de dezembro de 2007, nasceram. Nos hospitais particulares, nos hospitais do governo, nos casebres, nas ruas, nas cidades grandes, nas fazendas, no sertão sedento por águas, nos povoados indígenas, nos lugares em que nem a eletricidade chegou... nasceram.
José, Ricardo, Mauro, Mariana, Cristiano, Fabiana, Bruna, Maria... Nasceram.
E vão ouvir as histórias do mestre de Nazaré. E vão ver homens de vermelho transitarem pelas ruas, ou pelas televisões. Ou simplesmente vão ouvir as histórias do bom velhinho. Vão abrir grandes embrulhos ou nenhum.
Mas saberão o que é Natal.
Mas sabendo o que é Natal, vão poder dizer sim ou não. Sim, eu acredito e o seguirei. Não, hoje é somente um dia de festa, e não quero envolver-me no significado da festa.
E para todos os que dizem sim, e para os que dizem não, felicidades, hoje, e em todos os Natais da vida.
Filho de um carpinteiro que não era seu pai. Filho de uma virgem, a Maria, e quantas Marias, umas parecidas e outras, não. Houve na história um SIM. Poderia haver escolha de um NÃO. Apareceram anjos. Naquele tempo, anjos eram vistos, sinais. Os homens e mulheres de asas, chamaram os pastores, pobres, sujos, abatidos pelo cansaço do trabalho de todo um tempo de desesperança. Foram chamados, bem aventurados. O ruim se tornou bom. A dor se tornou alegria. O cansaço, descanso. A desesperança, uma nova e maior esperança.
25 de dezembro de 2007, nasceram. Nos hospitais particulares, nos hospitais do governo, nos casebres, nas ruas, nas cidades grandes, nas fazendas, no sertão sedento por águas, nos povoados indígenas, nos lugares em que nem a eletricidade chegou... nasceram.
José, Ricardo, Mauro, Mariana, Cristiano, Fabiana, Bruna, Maria... Nasceram.
E vão ouvir as histórias do mestre de Nazaré. E vão ver homens de vermelho transitarem pelas ruas, ou pelas televisões. Ou simplesmente vão ouvir as histórias do bom velhinho. Vão abrir grandes embrulhos ou nenhum.
Mas saberão o que é Natal.
Mas sabendo o que é Natal, vão poder dizer sim ou não. Sim, eu acredito e o seguirei. Não, hoje é somente um dia de festa, e não quero envolver-me no significado da festa.
E para todos os que dizem sim, e para os que dizem não, felicidades, hoje, e em todos os Natais da vida.
venerdì, dicembre 15, 2006
Dalai Lama
"Só existem dois dias no ano
em que nada pode ser feito,
um se chama ontem e o outro amanhã.
Portanto, hoje é o dia
para amar, acreditar, fazer
e, principalmente, viver".
em que nada pode ser feito,
um se chama ontem e o outro amanhã.
Portanto, hoje é o dia
para amar, acreditar, fazer
e, principalmente, viver".
Felicidade.
Por trás de sua mesa verde,
com ursinho ou não de pelúcia...
Com cinco janelas esparramadas,
duas de quarto, uma de sala... outras.
Será que se vê no meu rosto: felicidade?
Só pelo puro espaço,
no qual quero somente construir, construir, construir...
Idéias minhas, nossas,
ou minhas prá gente...
Enfim, realizo-me na intensidade,
que hoje é felicidade,
amanhã tranquilidade e somente no fundo é: amor.
com ursinho ou não de pelúcia...
Com cinco janelas esparramadas,
duas de quarto, uma de sala... outras.
Será que se vê no meu rosto: felicidade?
Só pelo puro espaço,
no qual quero somente construir, construir, construir...
Idéias minhas, nossas,
ou minhas prá gente...
Enfim, realizo-me na intensidade,
que hoje é felicidade,
amanhã tranquilidade e somente no fundo é: amor.
Descaso.
Mas como digo aos alunos,
e nunca vai acontecer com você,
se a voz sumir:
ausência de sentimentos...
Descaso...
Larguei a mão pra valer
e nunca vai acontecer com você,
se a voz sumir:
ausência de sentimentos...
Descaso...
Larguei a mão pra valer
Acasos
Tantas vezes vai acontecer,
de para proteger você,
minha voz parecer,
a do 'bedel',
mais rude do mundo.
Mas a segunda linha diz,
talvez não possa se medir o valor,
daquilo que chamo proteção,
e tantos dizem: amor.
de para proteger você,
minha voz parecer,
a do 'bedel',
mais rude do mundo.
Mas a segunda linha diz,
talvez não possa se medir o valor,
daquilo que chamo proteção,
e tantos dizem: amor.
Agenda - Jornal Metropole 16/12/2006
Sempre espero o final de ano para ganhar uma agenda. Por outro lado, acabo sempre encantado por alguma e pago pelo preço sem achar ruim. Antecipei-me muito, e acabei por comprar em novembro a agenda de 2007. Folheei suas páginas em branco, pensando na vida, e nas incertezas do próximo ano. É sempre assim. De nada temos certezas. Agendas são um lugar de esperança. Antecipamos-nos, mas no fundo, é só a esperança que nos faz marcar compromissos, datas importantes, aniversários, endereços...
Mas não pode ser diferente, não é?
Pois é. Por antecipar-me, acabei por ter que dias depois perder toda uma página, uma das minhas preferidas, na qual todos fazemos letra bonita: Dados pessoais.
Tive que mudar de endereço rapidamente. E agora?
Fiquei com a agenda novinha, inutilizada, por ter trocado de endereço.
Mas afinal, como eu falava de esperanças, eis uma desesperança, ou simplesmente uma “providência”, divina. Aliais qualquer dia desses, escrevo sobre a “providência”, que todo mundo chama de coincidência.
Então agora, tenho um problema nas mãos. Uma agenda sem meus dados pessoais. E o gosto que tive ao comprá-la, totalmente desfeito por não poder mais utilizá-la.
Agendas se parecem com a nossa alma. Mas as minhas jogo fora... Já que alcanço minhas esperanças todo ano...
Acabo pendendo para as eletrônicas, será? Ser pós moderno, um presente com chip, talvez? Um anúncio tem dito... Presente de Natal só com chip...
Acabo por querer uma agenda de papel mesmo... Assim calígrafo minha história pouco a pouco.
Mas não pode ser diferente, não é?
Pois é. Por antecipar-me, acabei por ter que dias depois perder toda uma página, uma das minhas preferidas, na qual todos fazemos letra bonita: Dados pessoais.
Tive que mudar de endereço rapidamente. E agora?
Fiquei com a agenda novinha, inutilizada, por ter trocado de endereço.
Mas afinal, como eu falava de esperanças, eis uma desesperança, ou simplesmente uma “providência”, divina. Aliais qualquer dia desses, escrevo sobre a “providência”, que todo mundo chama de coincidência.
Então agora, tenho um problema nas mãos. Uma agenda sem meus dados pessoais. E o gosto que tive ao comprá-la, totalmente desfeito por não poder mais utilizá-la.
Agendas se parecem com a nossa alma. Mas as minhas jogo fora... Já que alcanço minhas esperanças todo ano...
Acabo pendendo para as eletrônicas, será? Ser pós moderno, um presente com chip, talvez? Um anúncio tem dito... Presente de Natal só com chip...
Acabo por querer uma agenda de papel mesmo... Assim calígrafo minha história pouco a pouco.