Andei incansávelmente em busca de sonhos. Os achei. Recomeçando a caminhar. Cansei de andar só. Dai veio a primeira e caminhamos juntos por 2 anos seguidos. Quando o caminho não era o mesmo, nos deixamos, sem olhar para trás, sem feridas, sem saudades. Caminhei sozinho outra vez... Foram passos tristes, sem vida, até que derrepente, sem saber de onde vinha a força, revi a luz do sol, colorindo as casas nos entornos que me constituiam. Caminhei com vida e a vida caminhou comigo. Até que meus passos foram seguidos. Seis anos e pouco então se sucederam. Eu não queria caminhar mais sem ela. E por um tempo segui seus passos. Já não podiamos andar juntos, e sequer lembro seu olhar. Sim, foi triste, sombrio, misterioso, impensado. Mas então engatinhei novamente, meus joelhos, meus joelhos... A bengala me acompanhou um tempo. Terceiro pé, para um jovem de coração partido. Mas foi ela, a bengala que pode me deixar novamente na condição Homus Vivendus. Agora caminho novamente só. Tenho esperanças, quero tê-las, todas... Mas a vida nos faz aprender que a maior das caminhadas se faz sozinho, olhando a beleza em nossa volta, refazendo o olhar e muitas vezes devagarzinho, quando na verdade se quer correr. Vou vivendo o sonho. Seria melhor dizer caminhando o sonho. Muitas vezes com os pés no ar, outras com os pés na terra, mas sempre caminhando. Sofrimentos são espaços, tantas vezes preenchidos por vírgulas, em um texto que é a vida.
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