mercoledì, agosto 05, 2015

Único presente...

(há muito não escrevia dirigindo... já estou sem medo de ser multado!) Que entenda o poder das palavras e elas gerem: o sorriso após um dia de trabalho duro; as mãos entrelaçadas em um qualquer sofá; os projetos de um incerto amanhã; as mensagens nos momentos inoportunos; um pensamento constante; uma vida juntos; um tal de respeito; um amedrontador compromisso...

lunedì, gennaio 12, 2015

Bye

Aprendi ontem que será sempre vitorioso quem ama. Daria minha vida por ela ainda agora. Mas o navio dos desejos parou a hélice e a ligou no retrocesso. O desejo vai se transformando aos pouco. Buscando a rota de fuga para longe do meio termo. Sempre fui assim. Quente ou frio. O morno me faz vomitar. Me enjoa e em casos graves até enoja. Vejo o tempo passar e sei lá. Agora a única coisa que desejo é já não sentir está coisa louca que é a paixão. Que se transforma estupidamente em amor na não correspondência. Vence de novo o egoísmo fazendo-me acreditar menos em sonhos nesta área da vida que teve sempre peso dois pra mim. Hoje é dia de nó na garganta. Amanhã dia de lágrimas. Apagar da minha lousa o teu nome e deixá-lo suspenso no coração. Como uma herança. Como o teu silêncio.

sabato, dicembre 06, 2014

She

Se eu fechar os olhos posso ver o seu lugar na mesa e ouvir palavras que trocamos, lembrar o"accento", e os talheres parados pra me responder. Se eu fechar os olhos lembro do pulo no sofá que dei, do desejo acendido de te conhecer. Se eu fechar os olhos vejo você caminhando, sorriso atravessado, abraço sem jeito, sofá intimidador, drinks, jantar e palavras. Se eu fechar os olhos sinto o cheiro, a maciez da pele, o quase encontro do beijo, cada mudos detalhes. Se eu fechar os olhos posso sentir o meu tremor interno, minha boca seca, minhas ideias ordenadas, meu coração disparado. Se eu fechar os olhos entendo que não é qualquer coisa o movimento da vida que te trouxe ou me levou. Se eu fechar meus olhos os dedos se moverão sozinhos escrevendo palavras antes de dormir e no amanhecer. Se eu fechar os olhos o peso de uma primeira lágrima ainda umedecerá o coração. Se eu fechar os olhos posso entender a coragem que só com ela eu tive de me expor em vídeos, fotos, momentos meus Se eu fechar os olhos lembro dos nãos e da camisa pendurada cor de coração. Se eu fechar os olhos me lembro de um erro e de não me perdoar na primeira instância. Se eu fechar os olhos não sei nomear os sentimentos de compromisso que sinto sem sequer o ser. Se eu fechar os olhos. Acontece que não fecho os olhos há quase um mês, afinal sonho acordado, falando ou calado com uma raridade que me apareceu e que vou fazer de tudo para que ela entenda o que é preciso receber quando se é você! A moça! Você!

martedì, dicembre 02, 2014

Talvez

Talvez um leve a sério demais e o outro esteja de passagem... Talvez o peso das palavras seja para um imenso e para o outro leve... Talvez o carinho não se manifeste tanto como um pensa e o outro somente lê... Talvez a vida queira mostrar algo que um vê e o outro não percebe... Talvez nasça pra morrer ou até seja natimorto... Talvez um espere e ou outro espere também... Talvez seja melhor pensar um dia... Talvez seja melhor nem pensar... Talvez seja uma dor passageira ou daquelas que continuamente vieram pra ficar... Num mar de calvezes talvez eu me afogue, nado nado sem chegar!

sabato, agosto 11, 2012

Dona flor e seus dois maridos.

Dona Flor tem dois maridos, por que assim não poderia ser? Porque homem nunca, nunca, completo diante de uma mulher, vai ser. Um chegava de mansinho, outro gritando meu amor. Um a enchia de lirismo, outro chamava-a de puta, sem pudor. Um masturbava-a num cantinho, outro masturbava o seu ser. Um a enchia de flores, outro sabia a hora da porrada. Um cantava no ouvidinho, ou outro a fazia de escrava. Um sabia a hora certa,outro nem queria saber a hora. Um pagava as contas todas, o outro a explorava. Um aparecia todo dia, o outro na hora do tesão. Um boca no guardanapo,o outro arroto, cuspida no chão. Um não olhava nem para o lado, o outro pagava de garanhão. Um adivinhava, ela está com problema, o outro acabava na cama com o dilema. Um fazia amor silêncioso, o outro sexo selvagem. Um comia garfo e faca, o outro metia a mão na carne. Um queria três crianças, o outro só queria malandragem. Um respeitava o fluxo, o outro queria-o todinho. Um levantava a tampa da privada, o outro, mirava lá e no chão. Um lia poemas no leito, o outro assistia pornografias sorrindo. Um levava-a aos jantares, o outro a fazia sentir fome. Um paletó e gravata, outro bermuda, e chinelão. Um a fazia sentir uma brisa, o outro, raios, chuvas, tempestades. Um na mesma posição, o outro cama, chuveiro e chão. Um rezava de mãos dadas, o outro infernizava a amada. Um com mãos finas e crina penteada, o outro mãos ásperas tocando a cintura, cabelo raspado então. Um ligava, quero te ver,o outro dizia canalha: vadia, vou te fuder. E a Flor se completava, tinha em si duas verdades, queria ser amada por inteiro, nunca pelas metades, tinha a santidade e a vulgaridade dentro de si. Realizava as fantasias todas, de ser dona de casa, respeitosa, e de gemer como uma louca no cio.Era completa e quando descia a ladeira sorrindo, era invejada, por andar dormindo, com dois homens que formavam um completo e inexistente ser.E não raro se gritava: Lá vai o Brasil, na Brasileira, descendo a ladeira, ladeira.

domenica, agosto 14, 2011

O teu beijo...

... era tão mágico te beijar, como se eu fosse aos poucos recompondo o meu ser...

Parou-se o tempo...

... e ficando pensamento, acabei por não praticar nenhuma feitiçaria...

Voltou-se o tempo...

... e agora te rebeijo, como se em um beijo, chegássemos aos lugares todos que ainda estão por vir...

Pare-se o tempo...

... mas com meus lábios nos teus.

domenica, marzo 06, 2011

Silêncio

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