martedì, gennaio 30, 2007

Foi... Ficou...

E foi Elvira pelo caminho desconhecido, depois de uma estrada longa...
Foi, mais ficou...
E se quisermos vê-la, basta fechar os olhos, se as lágrimas ou o ardor permitirem, mas talvez o riso venha primeiro e confunda as sensações todas. Ela nos confundia.
Chegavamos mansos, preocupados em trazer alegria ao seu dia, mas ela acabava por nos animar...
Escondia do rosto o sofrimento. Lutava resignada. Mostrando que dor não mata. Vencedora.
Tinha escondidinho um motivo para luta, sua cria.
Tanto a quer bem, que fugi da sua presença. Receando encontrar uma moça fraca diante da morte.
Meus olhos se abriram, quando meu nome foi dito, e o abraço dado.

E foi Elvira pelo caminho desconhecido, depois de uma longa estrada...

Tem gente que é para sempre. Que permanece na nossa história. Que é presença constante ainda que na distância.
Ela é assim. Eterna. Elvira como se estivesse aqui hoje, pontualmente no local amado de trabalho. Sorrindo para os pequenos, mas com o coração de mãe sempre ativo, para consolar, aconselhar, guiar se preciso pais.
Falava Glória, gloriosamente.
Era Marista, maristamente.

Encontrou no céu a Boa Mãe. Mas o engraçado é que no rosto da Virgem Maria havia um espelho e era o seu rosto refletido.

Foi salva da confusão por Marcelino, que em um abraço paterno, pode dizer: Filha, você foi assim... Maria.

Obrigado Senhor, por ela.
Obrigado Maria, por tua bondade modelo.
Obrigado Elvira por ter ouvido a voz de Deus e por ter sido sinal para nós.

Somos tão pequenos, ajudai-nos, a seguir o exemplo de Maria, a ser como Marcelino, e que sejamos só amor...

... Elvira se foi hoje, algumas coisas não se explicam... Fui acordado por uma voz feminina, dizendo que era hora de trabalhar. Os despertadores não consegueriam, mas a doce voz ... Elvira? ... às 5h30 providenciou meu despertar.
... O amor que fica MARISTA, é para sempre. A minha gratidão pelos 3 anos. É confirmada nestas horas. As amizades que ficaram, todas.
... Ela se foi com o uniforme. No peio o M e o A. Ave Maria. Acima, o título: EDUCADOR. Nunca conheci alguém mais merecedor. Nas mãos o terço. Dedilhado tantas vezes, mais pelos outros do que por si.

Maber
30/01/2007

mercoledì, gennaio 24, 2007

Experiências - parte 1.

Naquele dia acordou cedinho, talvez fosse adequado dizer: não dormiu.
Alimentou-se mais, e respondeu aos pais com um simples sorriso. Não tinha domínio sobre si para dizer uma palavra sequer. Caminhou carregando o peso. Mal sabia que era na verdade um peso necessário. O pior é que talvez nunca soubesse.
Entrou no carro e bateu a porta levemente. Em um caminho diferente enveredou-se pelas ruas de um bairro desconhecido. A luz do sol era cinzenta. O pouco sol que ultrapassava as núvens. Conseguiu somente dizer uma frase: Pare aqui. Sorriu e beijou o pai com a doçura que somente uma menina poderia ter.
Eis que o peso tornou-se maior...
Encurvou suas costas, e caminhou.
Tremia e tinha vontade de chorar, embora conservasse seu sorriso.
Batimentos cardíacos no limite, foi encarada como uma estranha, novidade, possibilidade. Mau olhou para os lados. E somente deu a primeira respirada profunda...
Quando o sinal tocou.